quinta-feira, 31 de março de 2011

Talvez

Hoje eu estava pensando naquela pessoa.
Aquela que só de olhar as minhas pernas tremem.
Que me faz flutuar sem que meus pés saiam do chão.
Ele me faz sair na rua e ver o mesmo rosto em todas as pessoas.
Agora eu me pego a imaginar,
Talvez existam milhões de outros neste mundo.
Mais  fortes.
Mais bonitos.
Mais altos ou baixos.
Mais discretos ou ousados.
Mas ainda assim sou eu que me recuso a vê-los.
São tantos lugares,
Tantas pessoas
E nenhuma delas faz o meu coração querer gritar desta maneira.
Quando ele não está perto meu coração fica vazio.
Sinto como se tivesse ido embora com o vento.
E o vento não vai voltar.
Devo aceitar que não devo me apaixonar por você,
Mas o que fazer quando já é tarde demais para isso?

terça-feira, 29 de março de 2011

Normais?!

Astrologicamente somos extremos opostos,
Sol e Lua.
Fogo e água.
Ele é o que os entendidos do assunto costumam denominar:
Meu inferno astral.
Poxa, inferno me parece uma palavra tão forte.
Na vida real nós somos pessoas normais,
Com semelhanças e diferenças.
Nada gritante demais.
Bom, talvez nós não sejamos o melhor exemplo de pessoas normais,
Mas também não acho que seja necessário colocar o inferno no meio dessa história.
Ele me faz rir.
Me faz chorar.
Me faz querer bater em alguém(nele).
Me faz querer bater em mim mesma.
Garotos a meio centímetro de mim não causam o mesmo frisson que ele,
Mesmo que ele esteja do outro lado da rua.
Eu não confio em mim perto dele.
“Os opostos se atraem.”
Parece clichê e talvez seja mesmo,
Mas que eu sinto algo me puxando na direção dele isso eu não posso negar.
É puro magnetismo.

domingo, 27 de março de 2011

Aquilo que chamam de amor

Amor é algo que não tem hora para chegar,
Pois o que vem de dentro ninguém pode explicar.
Para alguns amor é questão de sorte.
Para outros, destino.
Existem os que acreditam em influencias da astrologia.
Eu sinceramente não estou muito preocupada com a origem do amor,
Desde que ele seja verdadeiro,
E claro faça barulho.
Sim, muito barulho.
Eu não quero amores que cheguem de mansinho.
Eu quero um que chegue derrubando tudo.
Que deixe marcas.
Assumo o risco de que estas marcas possam se tornar feridas,
Pois eu não sobreviveria ao um amor a doses homeopáticas.
Mexa comigo.
Quero sentir cócegas só por estar ao seu lado.
Eu sei que você é capaz de me fazer sentir assim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Esvaziar a alma

As pessoas costumam dizer que chorar é algo feio,
Que não deve ser feito,
Seja por esse ou por aquele motivo.
Eu sinceramente não acho que seja assim,
Choro, pois estou triste por não te ter por perto.
Choro, pois estou feliz por poder dizer que amo alguém que merece todo esse amor.
Choro, pois não tenho mais nada para fazer e isso costuma me aliviar a alma.
É assim que vejo o choro, uma forma de esvaziar a alma,
Seja de coisas boas ou ruins.
Porém deixo claro que não é porque às vezes eu choro que eu não sei sorrir.
Sei sim, e com o perdão da palavra faço-o muito bem,
Acontece que um sorriso posso oferecer-lo a qualquer um,
Seja a um amigo querido ou um desconhecido que passar ao meu lado na rua.
Já as minhas lágrimas
Estas não.
Estas eu guardo para aqueles a que considero especiais,
Não é exatamente uma questão de mérito
Ninguém merece la]ágrimas derramadas
É questão de intensidade
Seja por motivos bons ou ruins
Isso não interessa muito
O importante é que tenham sido momentos marcantes, verdadeiros.

Ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade.
Martha Medeiros

domingo, 20 de março de 2011

Borboletas no estômago

Sei que vai parecer loucura,
Coisa de garota boba,
Mas eu fico feliz por poder dizer que sim
Eu já senti borboletas no estômago.
Já senti o chão sumir dos meus pés por estar perto de alguém,
Eu sinto cócegas só de lembrar-me destes momentos.
Agora me diz se parece justo pedir para que eu desista de todas estas sensações?
Talvez insistir seja como conscientemente morrer um pouco a cada dia.
Porém sinto lhe dizer que nunca fui de desistir e não pretendo começar agora.
Sei os riscos a que estou me expondo
Assumo todas as responsabilidades por possíveis mágoas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

No compasso do desejo

Dizem que eu não sou aquela que tu procuras que não sou e nem serei tua,
 Mas se tu vieres dizendo que é meu só pra me deixar feliz por umas horas,
Faço-me de tonta e esqueço todos nesse tempo.
Esta noite não serei eu e ainda assim serei o mais verdadeira que posso ser.
Alguns goles de vodka para esquentar a noite,
Algumas palavras pela metade para quebrar o gelo.
Vem chega mais perto que eu te deixo tirar minha blusa, se tu me deixar abrir teu zíper.
Perdi-me entre mãos, suor e lençóis.
Achei-me entre vontades, verdades e mentiras.
Será loucura?  
Talvez realmente seja…
Não quero pensar nisso agora.
Ainda posso sentir cada toque,
Cada suspiro,
Corações que batem ritmados seguindo o compasso do desejo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Arrependimentos

Seguindo pela vida já perdi a conta dos tropeços sofridos pelo caminho.
Quantas vezes foi preciso recuar para não cair em um precipício.
Quantos foram os oceanos de lágrimas chorados.
Quantos obstáculos contornados por medo do que poderia enfrentar.
Só agora me dou conta, que os tropeços nos empurraram sempre para frente nunca o contrario.
Deveria ao menos uma vez ter me jogado em um desses precipícios sem me preocupar aonde eles vão dar.
Poderia ter mergulhado nos oceanos de lágrimas e assim quem sabe torná-los algo positivo, divertido.
Deveria ter me deixado ir de cara aos obstáculos e assim tenho certeza que carregaria comigo menos arrependimentos.

A lágrima


Hoje uma lágrima teimosa insistiu em passear pelo meu rosto.
Ele me perguntou se eu estava bem.
Surpreendi-me com a minha facilidade em dissimular uma resposta positiva.
Talvez tenha me surpreendido ainda mais com a imensa capacidade dele de fingir que acredita.
Ele me virou as costas,meus olhos ficaram marejados e transbordaram.

Dor consentida

Que bobagem a minha acreditar que ia ser fácil te ter ao meu lado e não poder te tocar.
Fico olhando para você enquanto travo em minha mente uma batalha mortal:
Talvez seja eu,a forma como eu ando,falo, me comporto, não sei... Só sei que tem que ser algo que estou fazendo de errado.
Mas o que?
O que pode ser?
Dói muito não poder fazer nada para mudar isso...
Desistir?
Ainda não.
Não é hora.
Provavelmente um dia me arrependerei, mas não agora, não hoje.
No momento estou vivendo uma dor consentida.
Que por ser consentida dói ainda mais.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Faz alguma coisa.

Grita alto.
Sai correndo.
Bate-me.
Morde-me.
Diz que não me quer mais.
Diz que vai me amar para todo o sempre.
Me manda ir embora.
Pede-me para ficar.
Mas por favor, não fica parado.
Não age como se eu não estivesse aqui.
Não finge que o nós nunca existiu.
Isso dói muito.

Sou como sou.Sou mulher!

Eu gosto de mini saia, mas adoro usar calças largas.
Acho lindo salto alto, mas prefiro meu bom e velho all star.
Eu assisto comédias românticas, mas deixo tudo de lado pra ver o meu Corinthians jogar.
Eu amo cozinhar, mas peço a Deus todos os dias para não ser apenas mais uma dona de casa.
Eu quero ser magra para sempre, mas jamais vou trocar meu chocolate por uma folha de alface.
Eu tenho gostos e manias pouco convencionais, mas isso nunca me fez menos mulher. 

Gritos e Sussurros!

Minha vida é bem assim: Entre gritos e Sussurros.
Eu mudo da mesma forma que a moda muda, mudo como as estações e as horas mudam.
Para alguns isso pode ser sinal de falta de personalidade,mas acredito que na realidade isso é sinal de que eu estou me descobrindo,sabendo quem eu realmente sou.
A cada dia eu descubro um pouco mais sobre mim.
Nem tudo que descubro eu gosto.
Mudo o que posso mudar, aceito o que vai além do meu alcance.
Não sou, nem quero ser perfeita. Meus defeitos me divertem.

Meu blog = Meu mundo!

Eu já tive mil blogs diferentes, cada um tem haver com um momento distinto da minha vida.
Talvez este seja só mais um... talvez este seja O Blog, isso só o tempo vai dizer.

Followers